piątek, 18 listopada 2011

well

Para dizer a verdade nao tenho tempo para escrever isso mas ja que passei a computador uma das coisas que escrevi a mao no comboio... bem, espero que desfrutam

outras coisas (da conferencia... para o challenge nao terei tempo, mas logo trato disso)



As pessoas podem pensar

….«até podemus diser é que tem u impakto muitu grande nas familias brazileiras é um tipo  que yyhh de  yyym  entretenimentu que portant.... Não é uma questão de arrogância, nem da falta de interesse. Há uma certa altura em que o nosso interesse perde-se e começa a vaguear pelos labirintos desconhecidos do nosso cérebro. Acontece a todos nós, não importa a idade, o estatuto social nem a profissão... e por favor não me diga que nunca tinha acontecido a ti. Não me diga que depois de alguns bocejos enormes que queriam engolir o cansaço ou pior ainda o aborrecimento causado ora por falta de interesse ora pela incapacidade de acompanhar o modo de falar, pensar, apresentar de alguém. Naqueles momentos de crise em que se continua a ouvir os sons, mas em que o significado deles perde-se no meio de caminho entre aquele alguém e os teus ouvidos é que começa a tua viagem. Começas a ter comichão nos olhos, percorres impacientemente as paredes cruas da sala, quadros vazios e mesas rotas. Percorres o espaço onde estás seja este a sala de aula, seja uma sala de conferência seja o interior de comboio que te leva a casa. Fixas-teem um pormenor, a tua essência levanta-se,  sai do corpo e começa a ccircular... puff encontras-te num espaço ao ar livre, ainda não podes abrir os teus olhos, ainda chegam algumas palavras «porque o povo sabe onde passam as coisas que passam na vida dus heróis e também podem se identificar de qualquer sítio com qualqer extrato social que tem os heróis da telenovela»....sentes o abraço do vento, sentes o calor do dia que se perde no lusco-fusco, mergulhando no mar, espalhando reflexos cor-de-rosa nos prédios. Estás lá num banquinho, na varanda da tua casa que dá para monte, vês o estádio e a igreja de São Luís. Estás lá tranquilo, o cansaço do dia cai-te sobre os ombros; vai demorar ainda um bocado até que procures com a tua mão o copo. No banquinho ao teu lado há um prato com um pacote de queijo da ilha e uma faca. Sim, esta vez só um pedacinho para que reste qualquer coisa para amanhã. Sim...esta vez só um copinho, só 15 minutinhos de descanso antes que terás que voltar ao mundo governado por ponteiros de relógio, antes de que alguém abra a porta e quebre o teu silêncio. A escuridão cobre a cidade, as luzes dos carros, minhocas grandes sobem e descem constantemente, segundo copo, outro pedaço de queijo, mas atenção não é um queijo qualquer. Sua casca é preta, não é um queijo qualquer é o queijo de Ilha de São Miguel, que já respirou uns minutos e cuja magia consiste de te entranhares e te deres conta disso mastigando já o último pedaço e olhando para o prato vazio com o pacote rasgado à procura de migalhas escondidas. O vinho não é doce, tinto, de cor densa e sabor forte, cheio de aromas de frutas. Nenhuma coisa conduz tão bem com este queijo como este vinho, nenhuma coisa sabe tão bem como um momento perfeito «é o meiu da comunicação pra' dizer pras pessoas que podem pensar»...bem..., Se calhar sabe tão bem por ser impossível de realizar. Se calhar sabe tão bem por ser uma fuga doce de irritação, um asilo em que a imaginação e memória hospedem o peso do dia-a-dia. Bem... as viagens, como tudo na vida, têm o seu fim. Esta terminou com o fim da apresentação, uma longa apresentação que deu tempo para ir e voltar a uma varanda querida, numa tarde de verão, uma vez.pausa.

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